domingo, 28 de novembro de 2010

Guerra e Paz


Muitas vezes me entristeço com a condição do nosso país. Tantas pessoas morrendo por causa nenhuma, morrendo na verdade, sem saber o porque de merecerem tal fato. É lastimável o quadro do Rio. E mais lastimável ainda, é quando um repórter pergunta: - Quem está ganhando? e o policial responde: - Com certeza nós, nós somos mais fortes...nós temos "a bala". Fico aterrorizado com tamanha insensatez meu Deus, meu Senhor, meu Pai. Fico extremamente desolado com a condição de tais pensamentos. Quem ganha com a morte de crianças? Quem é que ganha com a morte de uma garota que esperava por uma festa de 15 anos, e que nunca mais terá? De uma mãe que saiu com um bolo e simplesmente, não cortará mais para sua filha? Eu fico simplesmente pensando, quem é que realmente ganha com tais atitudes. O Secretário admite que precisa tomar uma atitude racional. Eu também concordo. Só não sei, se são os melhores meios. Gostaria que houvesse paz, sem causar mortes. Gostaria que as pessoas lutasse por seus sonhos sem passar por cima dos de outros, com honestidade. Bem, é utópico, nada é assim. Nem chega perto. A banalização das diversas variáveis está à mesa. Escolha sua sobremesa. Morte e crianças, a tv também tem. Tem também pessoas chorando, entremeio a manções, aqui também tem. Tem também ônibus lotados e incendiados, pessoas indo embora a pé, tem também. As condições do quadro social, do que acontece hoje, das polícias versus bandidos, são apenas traços de algo maior que está talvez, por surgir. A falta de exatidão, da estrutura do nosso pais continental, a educação. Que por ser berço de carnaval, de festa, de alegorias e de tanta alegria, por ora se vê quanto é triste ter o maior Carnaval do Planeta Terra, onde todo mundo iria. Continuemos nosso investimento em carnaval. Quem sabe no próximo ano, alguém não tematize algo que realmente valha a pena ser mudado, e não apenas lembrado.

Por: Dan Mello

domingo, 21 de novembro de 2010

As pinturas


As pinturas são manifestações artísticas do estado de espírito do artista. Essa descrição, criada por mim, ou talvez já dita por alguém, veio-me a mente hoje de manhã. Vemos pintura em todos os lugares que vamos, não todas desenhadas em quadros. Visualizamos árvores e pássaros. Céu, imensidão. Quantas manifestações de Deus. Não estou solicitando a você que acredite se há ou não um Deus que desenhou tudo isso. Eu acredito que há. Bom, eu percebo diversas manifestações na vida das pessoas, e quando olho um quadro em si, percebo todos os sentimentos do artista, ou quase todos. O que passou na época, porque desenhou aquilo, o que influenciou, quais eram as características da época...é um conjunto eterno na busca de descobrir o título. Muitos se contentam com o título das coisas. Eu vou mais além, no âmago da questão. Gosto de revirar o equilíbrio do artista a ponto que o quadro me observa. Sou um eterno observador. Procuro sentir o que me faz bem. Não que a tristeza não faça, muitas vezes faz, porque crescemos. Eu cresço com um quadro, e cresço ainda mais quando o quadro se comunica comigo. Repito, não imagine apenas o museu do Louvre em Paris. Revire sua mente e imagine a comunicação social dos quadros que a sociedade reproduz. Eu fico inquieto, querendo mudar. Mesmo que o Louvre seja confortável, temos uma vastidão de reproduções dele, aqui mesmo.

Por, Dan Mello

domingo, 14 de novembro de 2010

A Música


As pessoas diariamente ouvem músicas. São sons, de todos os tipos e gêneros. Perigosamente hoje eu escrevo. As pessoas gostam do que ouvem, e quando não gostam, ouvem mesmo assim. Porque há alguns que gostam de determinados tipos. Há momentos que não conseguimos nos desvencilhar dos sons. Quanto mais tentamos, mais nos fixamos e mais ouvimos. Os sons, particularmente as músicas, nos remetem, geralmente, ao passado, a lembranças. Situações que foram vividas, e que particularmente tal música se estendeu sobre nosso estado de espírito. Hoje em dia, os vários gêneros viraram monotonia. Há músicas, que não refletem nada. Minha acidez não é falha quanta a isso. Eu digo o que gosto e o que não gosto. Sou um exímio questionador sobre as músicas em descobrir o que tal som reflete naquele momento, naquela época. Muitas músicas não refletem nada. Talvez a ação de um momento. Não buscam algo maior. Antigamente, as músicas buscavam algo maior. Mesmo que sem letra nenhuma. Hoje, virou sinônimo , perdoem-me, de burrice artística. Muitas músicas não idolatram nada, e só são feitas para serem vendidas a massas. Eu também gosto de algumas que são assim, porque quando você ouve repetidamente pela maioria da população, seu cérebro tende a guardá-la. Mas meu coração debate-se contra esse insulto a ele, e diz-me que nasci na época errada das músicas. Que ele gostaria, muito mais de um clássico derramando-se sobre Katy Perry. Exploro pianos, e investiga aquele som, que desperta mais sentimento e emoção. Que faz sentido. Que não ouve por ouvir. Que há um destino e história a realizar. Meu coração declama que ele tem vários estilos, mas que rap e derivados, não é um deles. Machuca meus ouvidos, e machuca principalmente, o meu gosto pela arte. Mesmo que arte seja reconhecer também, aquilo que não é.


Por: Dan Mello

domingo, 7 de novembro de 2010

O Recomeço


As pessoas não sabem como recomeçar. Ficam perdidas entremeios a tantos acontecimentos que por si só ou machucaram seu estado físico ou emocional. Este segundo, com absoluta certeza é mais demorado. É um processo lento, demorado, doído. As pessoas, não sabem se livrar de seu passado, sem perder um pedaço de si. Todavia hoje, venho lhes apresentar, que isto é um benefício pra sua alma, mente e corpo. Sim, se algo lhe fez mal, machucou, alguém que seja. Deve tentar ir até sua gaveta e passar uma borracha, uma boa dose. Afinal, você não quer terminar sua vida assim. As pessoas não possuem essa facilidade porque momentos bons vem a mente com a impressão de que novos também viram, com os mesmos fatos, com as mesmas pessoas. Mas não é bem assim que o processo da vida funciona. Nem sempre encontramos a pessoa certa da primeira vez que nos apaixonamos, e talvez, nem a mesma casa. Uma busca incessante pela felicidade é sempre sinal de bem estar com a vida, de que você está fazendo algo para que sua vida não seja tão monótona como a maioria. Para que, com o passar do tempo a rotina não vire sinal de desrespeito. Recomeçe. Mas recomeçe pra valer, mudando a sua visão do mundo, sabendo que você pode continuar e que pode encontrar. As oportunidades surgem aos montes. As pessoas existem aos milhões. As vezes, mais de uma é a pessoa certa pra você. Todavia se uma delas provar ser merecedor(a) de seu amor, paixão e carinho, invista. Porque por mais que existam "outras" pessoas você deve acreditar em uma delas. O horizonte é muito largo. Escolha. Talvez o seu mundo, se encontre com o de outra pessoa, e o seu "respirar" seja alimento para seu(a) companheiro(a). Se for assim, viva feliz e sem mediocridade, com intensidade. Se a sua felicidade ainda não está aqui. Corra, enfrente e luta. Afinal, ninguém disse que seria fácil, nem pra mim, nem pra você. Se você não está feliz, ainda não é o fim do caminho.